No contexto da globalização urbana, as cidades enfrentam grandes desafios na gestão da dualidade espacial entre a cidade antiga e a cidade contemporânea. Por um lado, a cidade antiga é parte integrante da identidade e do património urbanos, incorporando o tecido urbano tradicional e a arquitetura patrimonial que reflectem os valores e os símbolos de identidade da sociedade.

No entanto, esta cidade antiga enfrenta grandes desafios, como a pobreza, o desemprego e a exclusão social e económica, que ameaçam a erosão da sua identidade e do seu património urbano. Por outro lado, a cidade contemporânea é uma montra da modernidade e do progresso, caracterizada por edifícios modernos e infra-estruturas de ponta, encarnando as aspirações de inovação e desenvolvimento económico.

No entanto, a cidade contemporânea está a provocar mudanças radicais nos estilos de vida e nos valores sociais, o que pode dar origem a tensões sociais e culturais. Além disso, estão a surgir tensões e contradições entre as duas cidades no que respeita à utilização dos solos e dos recursos, agravando as clivagens sociais e económicas.

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