A Suma Teológica, escrita por São Tomás de Aquino no século XIII, é uma obra fundamental na teologia e filosofia cristã. Tomás de Aquino, frade dominicano e teólogo escolástico, procurou com este manuscrito realizar uma síntese da doutrina cristã, combinando empirismo aristotélico, revelação divina e ensinamentos eclesiásticos.
A obra aborda temas como a natureza e essência da fé, a encarnação de Cristo e a relação entre fé e a doutrina da Trindade, estabelecendo-se como um compêndio de teologia moral e dogmática essencial, especialmente durante a Idade Média, um período marcado pela interação entre fé e razão. Este tratado não é apenas um conjunto de ensinamentos, mas também uma ferramenta dinâmica para a exploração teológica, refletindo o esforço de Aquino em conciliar textos sagrados, tradições filosóficas e questões sociais.
Sua influência se estendeu ao ponto de ser colocado ao lado da Bíblia no Concílio de Trento, evidenciando seu status elevado. A obra, que inclui debates sobre a coragem para professar a fé em contextos adversos, a integridade da fé e desafios como a blasfêmia e a cegueira espiritual, também enfrentou controvérsias, especialmente durante a Renascença e a Reforma Protestante.
Incompleta devido à morte de Aquino, a Suma Teológica continua sendo uma referência incontornável em estudos eclesiásticos, Direito Canônico e Teologia Católica. Sua importância é tal que ignorá-la ou desconhecê-la representa um vazio significativo para o estudo sério da teologia cristã.
Ao escrever "Teologia em Diálogo", procurei tornar a teologia acessível e relevante. Utilizando personagens como Tomás, Gabriel, Leonardo, Sofia, Amanda, Mariane, entre outros, busquei trazer a teologia à vida, facilitando a compreensão de temas complexos através de uma abordagem mais humana e sensível.
Este livro não evita questões difíceis; pelo contrário, aborda-as de maneira clara, permitindo que tanto iniciantes quanto especialistas apreciem sua profundidade. No segundo volume "b" desta obra, exploraremos temas como a essência e a natureza da fé, a encarnação de Cristo como pilar da salvação, e a relação intrínseca entre fé e a doutrina da Trindade.
Discutiremos também a importância da sabedoria e da prudência, a reverência e a esperança na experiência religiosa, e a caridade vista pelas lentes agostinianas. Convido-o, portanto, a continuar esta jornada de exploração teológica, onde sua presença e participação são não apenas bem-vindas, mas essenciais.
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