Um dos sentimentos mais estranhos que já senti foi o de ler em voz alta o que escrevo. Nunca imaginei dar som ao que vai na minha alma, e até hoje, não encontro uma forma de o fazer.

O mesmo se aplica a deixar que outras pessoas leiam o que escrevo. Talvez isso revele algo sobre mim… Quem sabe?O que se segue é uma compilação de poemas escritos desde os meus quinze anos.

Ao longo dos anos, escrevi, e ainda escrevo, com regularidade. Não porque gosto de poesia — admito que raramente gosto de ler poesia, e dificilmente releio o que escrevo.

Provavelmente, encontrarás vários erros ortográficos. Sempre escrevi como forma de desabafo.

Uma maneira simples de exorcizar um pouco de mim. Desde já, peço desculpas por não incluir datas.

Por norma, livros de poesia têm datas, o que ajuda o leitor a se conectar com o escritor. Infelizmente, essas datas perderam-se com a era digital.

Muitos dos meus poemas têm a data de 2014, mas obviamente não foram todos escritos nesse ano; foi apenas quando os digitalizei. Como vês, divago, porque acho difícil falar sobre o que vais ler a seguir…Se o meu eu que escreveu esta poesia pudesse falar contigo, talvez esta introdução nem existisse.

Medo… Acho que é a maior razão pela qual nunca editei e deixei que lessem o que escrevo. Medo de quê? Na verdade, nem eu saberia dizer…Espero que o que se segue te faça companhia e traga um pouco de paz.

A vida é tão corrida…. .