"Encontrar-se-á naquele Paraíso ilusório de testes, disfarçado de pirraça Divina. Qual oSoberano do Universo que podendo deslocar a maior da maior criação apenas porpensamento, deixaria um pecado ao meio do Jardim.

Qualquer um, criado sem ter pedido,ganhado o livre árbitro, nascido pelo Pintor com curiosidade, teria comido aquela frutarepresentada por uma doce avermelhada maçã, sem mesmo a cobra precisar fazer oesforço. A passagem alegórica que deslumbra as mentes, aprisionando as quais não pensa, dizer-irá referir-se ao sexo.

Potência Celestial, que o torna cocriador, preservando não apenas oscorpos físicos da existência, mas usando esta libido para a materialização dos diversospensamentos, sendo assim, não podendo ser um pecado primário, pois se o Ser Perfeito ocolocou dentro da criatura, foi para do bom uso fazer-se dela. Por mais que inferiorizando aForça ao nível térreo, um lúcido sempre saberá que é preciso elevar-se até o Pai, pois sóassim se compreenderá as Leis.

A ancestralidade vibrante no Espírito insiste em deixá-lo preso nas correntes da culpa queAdão se prendeu. O seu respirar é como fogo que queima tudo em volta, o seu andar comoum gigante que destrói, o seu existir como um fantasma que assombra.

Emaranhado estáde sentimentos que não o pertence, mas sim a Adão. Culpar-se-á por um bom tempo, atéque como cobra, escape das correntes que o aprisiona.

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