"Marília de Dirceu" é uma das obras mais importantes da literatura brasileira, escrita por Tomás António Gonzaga. Publicada originalmente em três partes entre 1792 e 1825, esta coletânea de poesias é considerada uma das maiores expressões do Arcadismo no Brasil.

A obra é composta por liras e sonetos que expressam o amor do poeta por sua musa, Marília, e reflete as características do estilo árcade, como a idealização da natureza e a busca pela simplicidade. A primeira parte de "Marília de Dirceu" é a mais conhecida e celebrada.

Nesta seção, Gonzaga assume o pseudônimo de Dirceu e canta seu amor por Marília, representando o ideal árcade de amor pastoral. As liras são repletas de imagens bucólicas, onde a natureza é um cenário idílico para o romance dos dois amantes.

Gonzaga utiliza a simplicidade e a clareza da linguagem para expressar seus sentimentos, buscando inspiração na vida campestre e nos prazeres simples. Marília é retratada como a personificação da beleza e da virtude, e o amor entre eles é puro e sincero.

A obra é marcada por um tom otimista e celebrativo, refletindo a harmonia entre o homem e a natureza. .