Hereges é uma coletânea de 20 ensaios publicados originalmente em 1905. Concentrando-se nos "hereges" - aqueles que se orgulham de sua superioridade em relação às visões cristãs - Chesterton avalia figuras proeminentes do mundo literário e artístico que se enquadram nessa categoria.

Luminares como Rudyard Kipling, George Bernard Shaw, H. G.

Wells e James McNeill Whistler estão sob o escrutínio do autor, onde encontram medidas iguais de sua sabedoria e bom humor característicos. Além de avaliações incisivas de indivíduos bem conhecidos, estes ensaios contêm observações sobre o mundo mais amplo.

Hereges despertou a ira de alguns críticos por censurar as filosofias contemporâneas sem fornecer alternativas; o autor respondeu alguns anos depois com um volume complementar, Ortodoxia. Sardônicos, alegres e generosos, ambos os livros são clássicos de Chesterton.

Ele critica aqueles que têm visões incompletas e inadequadas sobre “a vida, o universo e tudo mais”. Em suma, ele está a criticar toda aquela série de visões não-cristãs da realidade, como demonstrou no seu livro seguinte, Ortodoxia.

O livro é ao mesmo tempo uma leitura fácil e uma leitura difícil. Mas consegue demonstrar, entre outras coisas, que as nossas novas heresias do século XXI não são realmente novas porque ele próprio lida com a maioria delas.

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