O feminismo é um movimento que luta pela igualdade social e de direitos para as mulheres, para compreendê-lo é necessário a percepção de que a sociedade ocidental hodierna é marcadamente patriarcal. Iniciando os trabalhos, Érica Melicia da Silva Silveira e Sarah Batista Santos Pereira, no capítulo intitulado “A Estruturação do Patriarcado”, analisam esse sistema social que privilegia homens em detrimentos das mulheres e contrapõem a sistemas matriarcais.
O segundo capítulo da obra, intitulado “A Eclosão dos Movimentos Feministas”, trata de aspectos históricos que foram precursores a esses movimentos, bem como de cada uma das quatro ondas do feminismo e suas respectivas características. O terceiro capítulo trata das correntes do feminismo, especialmente, Feminismo Liberal, Feminismo Marxista ou Socialista, Feminismo Negro, Feminismo Radical, Feminismo Interseccional, Ecofeminismo.
O quarto capítulo versa sobre princípios correlatos ao feminismo, destacando o princípio da dignidade da pessoa humana, princípio da igualdade e princípio da autodeterminação corporal. O quinto capítulo faz uma exposição do processo educacional, a fim de evidenciar como a educação foi e ainda o é, uma ferramenta de emancipação para as mulheres.
O sexto capitulo desenvolve a temática de mulher e política, salientando a importância da participação das mulheres no processo político, que ainda é diminuta em se considerando o contingente de mulheres eleitas, de modo que é necessário se pensar em ferramentas que garantam uma efetiva participação das mulheres. O sétimo capítulo revela a problemática da violência em relação as mulheres, destacando os tipos de violência a que são submetidas, tais como, física, psicológica, sexual, patrimonial e moral.
O oitavo capítulo, em complemento ao anterior, trata da mulher e do direito penal, e como esse ramo do direito tem servido no combate à violência contra as mulheres. O nono capítulo trata da mulher e direitos civis, destacando como a legislação cível privava a mulher de sua autonomia, imponto limitações a direitos existenciais, e sobretudo patrimoniais.
E como tem sido o processo para alcançar esses direitos. O décimo capítulo ocupa-se do tema mulher e família, tratando de diversos institutos e seus reflexos em relação as mulheres como casamento, união estável, divórcio, alimentos.
Bem como expõe a questão atinente ao planejamento familiar. O décimo primeiro capítulo desenvolve o tema mulheres e relação de trabalho, ressaltando como o trabalho foi importante na conquista de direitos pelas mulheres, sobretudo em períodos pós-guerras.
Além de abordar detidamente alguns direitos trabalhistas conquistados. O décimo segundo capítulo discute a questão da mulher e da previdência, e do porquê de serem estabelecidas idades diferentes a depender do gênero.
O décimo terceiro capítulo informa sobre a significante importância da mulher no mercado do consumo, e evidenciando mais uma desigualdade a que é submetida, a pink tax. O décimo quarto capítulo disserta sobre mulher e estética, abordando os padrões de belezas a que as mulheres são submetidas em uma sociedade eminentemente patriarcal.
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