Apresento a você, amigo leitor de Façanhas do Campo, um livro capaz de levá-lo a viajar, talvez, no seu passado, recordando um provável período em que tenha morado em um sítio ou fazenda. Ou a oportunidade de conhecer as realidades rurais, embrenhando-se pelas sendas de uma experiência campal gostosa de ser apreciada, mesmo que nunca esteve em contato direto com ela.

A intenção é demonstrar através da arte a necessidade vital que temos de tudo que Deus nos entregou para que o aprimorássemos. Não nos esqueçamos de que o nosso sustento depende diretamente do homem do campo, seja ele grande fazendeiro, empreendedor de sucesso no ramo agropecuário ou pequeno agricultor familiar.

Mas é sabido que são estes “pequenos gigantes” rurais que põem a comida nas mesas de bilhões de pessoas por aí afora. Veja que podemos viver não usufruindo de muitas coisas que temos à nossa disposição, mas, sem o alimento produzido nas searas, nada adiantaria a tecnologia voltada para tantas outras áreas.

Bem como, desprezando a preservação necessária dentro do contexto de produção agrícola, a vida não persistiria. Já estamos vivendo tempos de escassez de água pelo descontrole da própria natureza onde, se chove é chuva demais e se para é seca feroz.

Isto é efeito do pernicioso desenvolvimento que, muitas vezes, polui o meio ambiente com toda espécie de lixo. Incluo aqui a ação humana no desmatamento, por ganância pela madeira extraída ou pelo avanço exacerbado de uma agricultura dominadora, voltada para as commodities agrícolas.

Onde, o que seria para muitos, transforma-se em negócio para poucos, levando a humanidade a ficar desprovida do mínimo necessário em várias partes do mundo. .