Qualquer parte do mundo pode estar num estado de desordem, mas quando um Estado popularmente conhecido como "a pátria da paz e do turismo" irrompe em violência, ceifando mais de 761 vidas no espaço de 2 dias, há motivos mais do que suficientes para alarme, e esta é apenas uma questão infinitesimal relativa à violência que tem afetado a vida das pessoas a nível mundial. Como temos um sistema de comércio que permitiu que o mundo evoluísse para uma aldeia global (marítimo), estamos ligados por dotes geográficos semelhantes.

É possível que nos tenhamos concentrado mais na vantagem de poder transportar mercadorias em grandes quantidades do que na manutenção e segurança dessas rotas comerciais. Mas as questões que se colocam são: de onde vêm essas armas e munições? Por que razão não conseguimos travar o comércio ilícito dessas armas e munições? Tal como o Código ISPS e o 11 de setembro, será que estamos à espera de um acontecimento que abale o mundo até ao seu âmago antes de desenvolvermos os quadros jurídicos adequados para garantir o nosso futuro? Melhor ainda, será que existem protocolos internacionais que poderiam ajudar, mas que não estão a ser adoptados por certos países no poder? Sejam quais forem as suas perguntas, este livro mostra como a CATOC pode ajudar imenso na luta contra o comércio ilícito de armas.

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