Apresentamos uma visão geral dos disjuntivismos epistemológicos de Duncan Pritchard e Alain Millar e a sua crítica por Christoph Kelp no âmbito de uma síntese da epistemologia do primeiro conhecimento e da epistemologia da capacidade. Todas as abordagens, incluindo a de Kelp, têm as suas insuficiências.

Para as colmatar, propõe-se que o conhecimento percetivo paradigmático seja tratado a partir de uma análise da noção de proposição axial de Wittgenstein. Além disso, apesar das críticas de Timothy Williamson ao Wittgensteinismo, o tratamento wittgensteiniano é compatível com uma epistemologia "pura" do primeiro conhecimento, que consideramos ser uma abordagem mais fundamental do que as outras abordagens.

Combinamos a epistemologia de Williamson e a segunda filosofia de Wittgenstein. A regra (norma) epistémica fundamental para a opinião é o conhecimento.

Consideramos que os chamados casos Getye têm sobretudo um estatuto concetual. Indicam que a definição padrão de conhecimento como opinião verdadeira e informada está a perder algo.

Definimos o conhecimento como uma opinião "bem sucedida", ou seja, uma opinião verdadeira justificada, desde que o "fosso" epistémico entre a justificação e o facto seja fechado "pragmaticamente" no sentido do problema de seguir uma regra. .