Leitores, preparem-se para muitas emoções. Neste romance de aventuras, primeiro da Saga dos Pintores Malditos, todos eles invulgares por sua precisão filosófica e científica, os/as leitores/as certamente encontrarão alguma resposta às buscas que fazem em suas vidas.

Pode até ser uma resposta errada, mas, ainda assim, estará carregada de evidências, o que proporcionará satisfação e conforto a quem adquirir esta obra. Os cinco romances desta Saga estão cheios de romance, de intriga, de aventura, de reflexão espiritual e de geometria.

São romances cheios de tudo, mas condensados em poucas palavras. Refletem, portanto, a natureza da vida, pois ela é curta, ainda que nela caibam muitas coisas.

Samuel O’Hara é um pintor cuja maldição o fez parar de pintar e se envolveu numa busca épica por sua irmã, a qual havia sido comprada por um vizir turco para o seu harém. A dança-duelo entre os dois personagens, arbitrada por um juiz vestido de uma toga de magistrado romano, tem traços profundos de dramaticidade e de meteorologia.

O/A leitor/a ficará preso/a ao seu enredo, que se desenrola como um rio acometido de uma pororoca. Muitos/as leitores/as certamente terão mesmo que segurar a respiração, com medo de interferir na trama que a roda gigante traça em nossos destinos.

Este romance tem tudo isto e muito mais, e, além disso, está repleto, ainda que de forma comedida, de palavras, umas com acentos, outras sem, e de bastante pontuação. Efetivamente, há quase de tudo em neste romance, o que agradará até os/as leitores/as mais reticentes, incluindo aqueles/as que se incomodam com os sérios inconvenientes que o autor por vezes causa em seu redor.

Com efeito, o fato de NPdC de não saber cozinhar e a sua recusa obstinada de aderir às redes sociais em nada prejudicam as lições de natureza sócio-política, filosófica e artística que todos os/as leitores/as atentos/as poderão extrair deste romance. .